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Previṣo do fator de prote̤̣o solar de formula̵̤es cosm̩ticas atrav̩s da t̩cnica de espectroscopia ultravioleta associada a quimiometria РDisserta̤̣o

Autora: Camila Flávia Schettino Oliveira
Orientadora: Clarice Dias Britto do Amaral
Coorientadora: Noemi Nagata (GAQQ/UFPR)

Resumo

Apesar dos conhecidos efeitos positivos da radiação solar ao ser humano, há possíveis prejuízos à saúde, como o câncer de pele, e neste sentido, para manutenção da saúde e prevenção deste tipo de doença, é recomendado o uso de protetores solares durante a exposição solar. A medida do fator de proteção solar (FPS), assim como as demais avaliações da eficácia de protetores solares, são de vital importância para a indústria cosmética. Os protetores solares são compostos por substâncias químicas (orgânicas e/ou inorgânicas) que são capazes de absorver, refletir ou dissipar a radiação UV incidente, de modo a prevenir que ela entre em contato com a pele. Existem regras específicas para o seu desenvolvimento, fabricação e comercialização no mercado. A avaliação da eficácia, ou seja, seu FPS e o fator de proteção UVA do produto (FPUVA), envolvem uma resposta biológica, a vermelhidão e pigmentação da pele, respectivamente, portanto, são avaliados através de metodologias in vivo, que exigem a exposição de participantes humanos à radiação UV. Atualmente existe um método in vitro alternativo ao teste in vivo para a determinação do FPUVA, utilizando espectrometria ultravioleta. Devido a necessidade de desenvolvimento de uma metodologia in vitro também para a determinação do FPS, o presente trabalho propõe um método de predição, empregando espectroscopia ultravioleta associada a ferramentas quimiométricas. Para isso, trinta amostras de protetores solares comerciais rotulados como FPS 15, 30 e 50, foram submetidas à análise por espectroscopia ultravioleta, seguindo uma adaptação do método ISO 24443:2012. Os espectros foram submetidos ao método de análise por componentes principais (PCA), que trouxe indícios de agrupamentos do FPS nominal pelo perfil espectral dos produtos. A partir destes dados um modelo de classificação PLS-DA foi gerado com o objetivo de predizer o FPS do produto, 15, 30 ou 50. O modelo proposto foi considerado satisfatório para o objetivo descrito, apresentando um RMSEC de aproximadamente 0,5 com 3 LV e assertividade na predição das classes, de cerca de 75% dos produtos que compõem os conjuntos de calibração e validação externa. O método proposto mostra-se promissor durante o desenvolvimento de produtos em indústria cosmética e farmacêutica, como uma alternativa ou complementação ao uso de humanos em testes prévios preditivo, além de representar simplicidade de execução, redução de tempo e custo.

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